Inovação e segurança: uma tendência entre consumidores e varejistas

Segundo o último Ranking ABRAS divulgado pela Associação Brasileira de Supermercados, os supermercados brasileiros faturaram R$ 611,2 bi em 2021, com crescimento de 10,3% em relação a 2020. O setor de Frutas, Legumes e Verduras (FLV) contribuiu com cerca de 8,4% deste faturamento (R$51,3bi) e cresceu em torno de 9% (R$4,2bi), o que representa quase 1% do PIB brasileiro.

Entre as categorias de supermercados, o que mais vêm se destacando em crescimento é o Atacarejo, seguido pelas Lojas de Vizinhança (pequenas lojas de bairro). Outro segmento que se destaca são as lojas especializadas em hortifrútis, extremamente focadas na qualidade dos produtos e na construção de uma relação com seus clientes.

A situação pandêmica global fez um grande grupo de brasileiros adentrar o universo da compra online, o que forçou todos os setores de vendas de alimentos a desenvolver ou melhorar seus serviços de delivery. Com o retorno das atividades presenciais e a falta de tempo para preparo e escolha de FLV, a tendência é que as vendas destes itens de forma online sigam crescendo, ainda que em ritmo menor. Grandes empresas de delivery atuantes no Brasil, como iFood e Rappi, já estão se organizando para atender com qualidade e segurança o consumidor brasileiro de FLV.

O crescimento das compras online só não segue mais acelerado porque o brasileiro ainda tem o desejo de selecionar pessoalmente suas hortaliças, uma vez que ainda não se sente muito seguro em relação a qualidade ofertada na banca. Nas vendas em lojas físicas, uma das maiores preocupações dos comercializadores de FLV no mundo é o índice de “quebra” na loja, ou seja, de perda de produtos. Neste sentido, a linha My Sweet Salad, desenvolvida pela Sakata Seed Sudamerica, tem se tornado cada dia mais atrativa aos comercializadores e consumidores em geral. Seus produtos apresentam alto padrão de qualidade, passando por um rigoroso processo de produção e seleção, além do grande investimento no uso de embalagens especiais, que preservam as hortaliças e reduzem significativamente esta “quebra”, no mercado, minimizando os problemas.

Inclusive, é importante destacar que este posicionamento mercadológico foi bastante estratégico e relevante durante o período mais severo da pandemia da Covid-19, já que as embalagens desempenharam e ainda continuam tendo um papel muito importante na preservação da qualidade física, e em especial da segurança do alimento. Os produtos da linha My Sweet Salad, além de possuírem uma apresentação mais segura, permitiram que os clientes fossem muito mais objetivos no momento da compra, em um momento que exigia menor exposição nas lojas. As embalagens com filmes ou bolsas plásticas oferecem mais segurança, por se tratar de uma barreira física que, ainda assim permitem a visibilidade do conteúdo.

Tendo em vista que o FLV se apresenta historicamente como a categoria com maior “quebra” em lojas, os supermercados, armazéns e toda a cadeia de produção e abastecimento, vêm se aperfeiçoando, utilizando tecnologias de gestão para garantir mais qualidade na comercialização destes produtos. Recentemente, a ANVISA inclusive deixou de exigir a obrigatoriedade da data de validade para produtos de hortifrúti embalados, uma decisão que vem ao encontro de uma tendência global para a redução do desperdício, pois antes, mesmo com bom aspecto e em perfeito estado, estes produtos precisavam ser descartados após a data de vencimento descrita na embalagem. Sendo assim, agora caberá ao consumidor decidir no ponto de venda sobre a compra ou não do produto.

Outra grande tendência no varejo brasileiro é o de ter marcas próprias cada vez mais fortes, competitivas e presentes na memória do consumidor. Para isto, os varejistas têm implementado diferentes produtos em seu portfólio de FLV. Por isso, a My Sweet Salad está preparada e já está comercializando produtos do seu portfólio em co-branding (parceria com outras marcas próprias) com algumas das principais redes varejistas no Brasil. Dentre elas estão: o Sweet Grape Qualitá, em parceria com o GPA; o Sweet Grape Hortifrúti Natural da Terra; o Sweet Grape Confiare; o Sweet Grape Turma da Mônica; dentre outras co-brandings que já estão em andamento. Esta iniciativa aumenta a preferência dos varejistas pelas nossas marcas e produtos, uma vez que eles se sentem seguros em relação à qualidade e, por isso, darão preferência para terem na prateleira produtos que também levam suas marcas próprias.

Por fim, o varejo também tem investido muito em programas de fidelidade, que permitem a aproximação com seu público, de acordo com o perfil de cada consumidor: o chamado Customer Experience, a fim de oferecer os produtos mais atrativos de cada categoria para o público certo e, consequentemente, estimular a sua compra. Outro ponto de atenção na gestão de todas as empresas têm sido a Governança Ambiental, Social e Corporativa (ESG). Cada vez mais o público não se satisfaz com apenas comprar um produto ou serviço, mas busca entender o posicionamento da marca em relação a pautas sociais e como a empresa trata seus colaboradores.

Neste contexto das tendências mercadológicas para o segmento de FLV, a Sakata tem investido fortemente em seus pilares de inovação e segurança, buscando entregar ao mercado o que há de mais atual em termos de novidades e exigências de consumo.

Boa leitura a todos!

Davi Nunes, Gerente Técnico de Produção e Comercialização do Departamento de Novos Negócios da Sakata

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