O carro-chefe da produção de Rogério da Silva Barbosa, produtor de Santo Antônio do Jardim (SP), é atualmente a abobrinha Adele, apesar de também cultivar outros tipos de hortaliças em menor escala.
Ele conheceu a variedade a partir de uma amostra e desde então, devido aos excelentes resultados obtidos, não parou mais de cultivá-la em sua propriedade, a Chácara Panelinha. “Ela produz mais, além de ser mais resistente à Oídio e Míldio. Isto reflete diretamente na parte da rentabilidade, com um manejo mais facilitado e menor necessidade de uso de outros insumos agrícolas”, explica Barbosa.
Mais um grande diferencial da Adele, segundo o produtor, é que ela possui um pós-colheita muito maior do que outras variedades similares. “No começo do plantio fiz vários testes comparativos com a Adele e outras duas concorrentes. Deixei os frutos das três variedades durante um mês em um barracão e a Adele estava ainda bem firme ao final do período, enquanto as outras já estavam murchas. Com as amostras obtidas nos testes ficou comprovado que ela nem se compara às demais”, confirma.
Barbosa comenta que é a qualidade da abobrinha Adele que está abrindo novas oportunidades de negócios para ele, que ganhará, em breve, mais um ponto de comercialização para o produto: as Centrais de Abastecimento de Campinas (Ceasa Campinas). “Na hora da compra, há uma preferência por esta variedade, por conta da sua ótima aparência e grande durabilidade de prateleira. Por isso, o que produzimos já é distribuído para grupos como Pão de Açúcar e Hortmix, que exigem um elevado padrão de qualidade”, comenta.
O produtor planta a abobrinha Adele durante o ano inteiro, sendo quatro roças com 15 mil plantas, aproximadamente, ao longo de 12 meses. Já a colheita gira em torno de 350 a 400 caixas por mil plantas, dependendo da época do ano.