Empresa emprega grandes esforços para disponibilizar ao mercado materiais cada vez mais adaptados às diferentes regiões produtoras do país
O cultivo de cebola no Brasil sofre um grande impacto das condições climáticas tropicais, que se estendem por quase todo o território nacional, com o registro de altos índices pluviométricos. Um fator que exerce também forte pressão econômica nas principais regiões produtoras da cultivar no país.
Diante deste cenário desafiador para a cultura e visando atender às necessidades dos produtores por um plantio de cebola muito mais seguro e rentável, a Sakata Seed Sudamerica tem investido fortemente em um programa de melhoramento genético específico para o segmento. “O objetivo deste investimento da empresa é ofertar ao mercado produtos de alto potencial agronômico, adaptados às diferentes regiões produtoras no Brasil, por meio do seu trabalho de pesquisa e do desenvolvimento de novos híbridos aprimorados para a realidade do país”, afirma Ricardo Lima, Pesquisador Fitomelhorista da Sakata Seed Sudamerica.
De acordo com o profissional, cabe destacar que “a pesquisa in loco, realizada pela Sakata, é de extrema importância para a criação de híbridos de maneira mais assertiva, otimizando o tempo do desenvolvimento dos produtos. Além disso, para reforçar a excelência no desempenho das cebolas Sakata, um amplo germoplasma tem sido trabalhado utilizando um material altamente adaptado às condições tropicais com a introdução de novos pedigrees, o que assegurará o lançamento de novos produtos e impulsionará este segmento de negócio na companhia”, explica Lima.
Neste trabalho, o Departamento de Pesquisa, aliado aos Departamentos de Marketing, Produção e Vendas, tem focado os esforços na criação de uma nova linha de cebolas para a consolidação de um portfólio ainda mais amplo e robusto, a fim de demonstrar ao mercado toda a força e o potencial da genética Sakata aplicada a esta cultura. Dentre os primeiros resultados deste trabalho já estão os híbridos “Show de Bola” e “Bola de Ouro”, desenvolvidos especialmente para a região Sul do Brasil.
“Ambos lançamentos apresentam adaptação aos diferentes microclimas locais e alta performance agronômica, com diferenciais como produtividade, rendimento de caixa 3, qualidade de casca e tolerância às principais doenças foliares e de solo, além de excelente pós-colheita, itens que têm sido os mais exigidos por este mercado. As novas variedades pertencem ao segmento do tipo Bola Precoce (nome denominado após vários ciclos de seleção na cebola “Garrafal”, introduzida pelos açorianos, na Região Sul, no século XVIII, com excelente benefício da precocidade sobre esta). Destacam-se ainda a maior produtividade e o alto conteúdo de sólidos solúveis, os quais permitem que o produtor possa armazenar os bulbos por vários meses, viabilizando sua comercialização também na entressafra”, finaliza Lima.