Ao identificar uma oportunidade de mercado, Erli Soares de Melo resolveu deixar o mundo corporativo e empreender como produtor rural no segmento de melão. Há 12 anos, aproximadamente, ele deu início à empresa ESM Frutas, na cidade de Baraúna, no Rio Grande do Norte.
Em sua propriedade, ele passou a produzir os melões do tipo Amarelo, Gália, Cantaloupe Longa Vida e Pele de Sapo. Dentre as variedades da Sakata, com as quais ele atua, estão os Amarelos Dalí e Premier, e os Pele de Sapo Grand Prix e Asturia.
A escolha das cultivares da empresa se deu pelos diferenciais apresentados pelos frutos. O produtor explica que “o Gran Prix é o que traz o melhor resultado em termos de brix na região, sendo a variedade mais cultivada e solicitada pelos clientes, principalmente os internacionais. Já o Asturia também traz uma garantia muito boa de brix, e é utilizado especificamente no período de chuvas (de outubro a fevereiro) para suprir o mercado nesta época do ano, pois ele não dá rachadura e também apresenta ótimo brix, com uma maior segurança na produção”.
Em relação ao Dalí, o produtor comenta que há dois anos ele vem fazendo uma aposta com a variedade e o resultado o surpreendeu. “Este melão garante mais produtividade e melhor calibre em seu segmento. Estamos na segunda safra e já foi possível notar um grande diferencial de produtividade, por conta dos ajustes de manejo realizados, o que tornou a cultivar ainda mais eficiente e com a segurança de ter frutos no padrão de tamanho desejado pelo mercado”, ressalta.
Sobre o melão Premier, o produtor destaca que “a sua qualidade de fruto mais alongado é ideal para o embalamento, já que as caixas possuem um padrão de altura, facilitando muito a distribuição e comercialização dos frutos”. Ele reforça ainda que por ser um melão mais graúdo, o Premier consegue dar um volume bom de produção, sendo ideal para atender à demanda do mercado interno.
Erli produz cerca de 50 toneladas por semana dos melões Pele de Sapo (Grand Prix e Asturia), 120 toneladas de Dali e 30 toneladas de Premier. A sua comercialização é 70% destinada para o mercado externo, com distribuição para Holanda, Inglaterra e Espanha, sendo os 30% restantes para o mercado interno, focado totalmente no Nordeste (nos estados do Rio Grande do Norte, Paraíba, Ceará, Bahia e Maranhão).
O produtor já é cliente da Sakata há seis anos, com atendimento local realizado pelo distribuidor Crop Agrícola. “Como a filial deles está localizada em Baraúna, ficam muito próximos de nós, sempre atendendo muito bem e diariamente. Quando fazemos algum pedido, em geral, já recebemos no mesmo dia e a relação é das melhores”, garante.