Baseado na experiência de ter trabalhado com seu primo durante sete anos no plantio em estufas, o produtor Robinson Volpe deu início ao seu próprio negócio há cerca de quatro anos. Ele montou a sua primeira estufa na propriedade do pai, o Sítio Três Coqueiros, localizado em São Pedro do Turvo (SP), e se especializou na produção de pepino japonês, utilizando a variedade Taiko da Sakata, desde o início da atividade no local. Agora, prestes a instalar a terceira estufa no local, ele comemora o sucesso da parceria com a empresa e já pensa em testar também um novo tomate da companhia, visando ampliar o seu negócio e atuar também em um novo segmento de mercado.
Recentemente, o produtor passou a investir no plantio da forma enxertada (variedade Taiko + porta-enxerto Tropical) e notou diversos benefícios no resultado final de seus produtos. “Esta é a segunda safra na qual utilizo o material enxertado do Taiko e é notória a diferença. A cor do pepino é muito mais bonita e a raiz é bem mais forte, pois mesmo que haja alguma doença na terra, o material segue firme produzindo. Além disso, com a cultivar enxertada, a produção dura três meses em média, um mês a mais do que com a variedade comum. Outro diferencial é o tempo de pós-colheita, pois enquanto o material enxertado aguenta duas semanas até a entrega para o mercado, o comum suporta apenas a metade do tempo”, destaca Volpe.
Apesar de exigir um investimento inicial mais alto, o produtor garante que os benefícios da variedade enxertada, como maior produtividade e melhor qualidade do produto, compensam e asseguram uma melhor rentabilidade na comercialização. Atualmente, toda a sua produção de Taiko, que gira em torno de 200 a 300 caixas por mês, tem como destino a Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp).
Volpe adquire as mudas enxertadas do pepino Taiko com a empresa Hidroceres, que atua em parceria com a Sakata no suporte oferecido ao produtor. Segundo ele, o atendimento recebido é bastante prestativo. “Sempre sou respondido em qualquer dúvida ou dificuldade que tenho. Todo o acompanhamento realizado é muito bom”, reforça Volpe.