Na era atual, marcada pela alta tecnologia e pelo grande fluxo de informações, o uso de novas ferramentas de análise de dados, ampliaram o rigor na decisão de compra feita pelo consumidor. Um bom exemplo disto é a exigência cada vez maior de produtos com certificação de origem e produção, itens que passaram a ser identificados e verificados por meio da rastreabilidade. E quando se trata de alimentos frescos e in natura, como as hortaliças, esta cobrança tem sido ainda maior.
No Brasil, recentemente, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em conjunto com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), publicou a Instrução Normativa Conjunta nº 02/2018, que estabelece a aplicação da rastreabilidade ao longo da cadeia produtiva de Frutas, Legumes e Verduras (FLV), sob produtos vegetais frescos destinados à alimentação humana, para fins de monitoramento e controle de resíduos de defensivos, em todo o território nacional. A normativa prevê o controle da rastreabilidade, por meio do uso de etiquetas, código de barras e de QR Code, que permitirão ao consumidor acessar informações completas sobre o produto a ser adquirido para consumo.
Diante desta questão legal apresentada agora no país e já inserida há algum tempo no cenário internacional, as redes varejistas, principalmente, os supermercados, têm se mobilizado ao longo dos últimos anos para o desenvolvimento de programas internos de rastreabilidade e monitoramento, estipulando, assim, critérios de avaliação dos seus fornecedores quanto ao atendimento destes novos padrões exigidos.
Sempre à frente das tendências, a Sakata já vem acompanhando estas mudanças no mercado que estão acontecendo no mundo todo e, para isto, desenvolveu projetos pioneiros no Brasil, que vêm ao encontro deste crescente movimento. Dentre os destaques estão os projetos: “Sweet Grape” (tomate), “Batã (abóbora) e “Turma do Ninja” (brócolis), todos com foco em entregar e proporcionar alimentos saudáveis, diferenciados e com rastreabilidade ao consumidor.
De acordo com Sérgio Noboru Tsuhako, Diretor de Vendas da Sakata, a companhia também está realizando um trabalho conjunto com seus distribuidores neste sentido, a fim de auxiliar os produtores na adoção de Boas Práticas Agrícolas (BPA) em suas produções, bem como inserir a rastreabilidade em seus produtos. Para isto, “as equipes dos nossos distribuidores realizam serviços de assistência técnica com o uso de uma caderneta de campo, com informações sobre a cultura, identificação dos lotes, registro do uso de insumos com as respectivas datas de aplicação, data de plantio e colheita, além dos demais dados pertinentes nos tratos culturais. Desta forma, buscamos contribuir para que os produtores disponibilizem ao mercado alimentos cada vez mais saudáveis, seguros, com transparência e confiabilidade para o consumidor”, afirma.