Pedro Galvão, de Lagoa Formosa (MG)

O engenheiro agrônomo e consultor, Pedro Galvão, reúne 36 anos de experiência na tomaticultura, o que o possibilitou acompanhar, ao longo dos anos, algumas das principais mudanças e tendências deste mercado no Brasil.

Segundo ele, a cultura do tomate é bastante dinâmica e, atualmente, o uso de enxertia na tomaticultura é uma tendência nacional. “A maioria dos produtores hoje está produzindo enxertado, seja visando o pacote de resistência a doenças ou o vigor de planta e dupla aptidão. Para isso, temos que buscar o casamento perfeito”, disse ele, se referindo à escolha do porta-enxerto e da variedade de tomate ideais.

Em uma propriedade rural, localizada na cidade de Lagoa Formosa, interior de Minas Gerais, Galvão é responsável pelo cultivo de 500 mil plantas de tomate, dentre as quais está a variedade de tomate Da Vinci, do tipo Italiano Indeterminado. “O Da Vinci foi o escolhido para este segmento e está respondendo muito bem, com ótimo pegamento, frutos graúdos de excelente calibre, além de ter um formato muito interessante para ser comercializado”, afirma.

Outro ponto de destaque que o consultor menciona é a segurança produtiva que o híbrido apresenta, devido ao seu pacote completo de resistências, incluindo Geminivirus e Verticillium, que são doenças muito comuns que afetam a cultura do tomate em várias regiões do país. “Estamos cultivando Da Vinci com um porta-enxerto de vigor e conseguimos uma planta bem uniforme e equilibrada, que possui pegamento excelente. Estamos obtendo de oito até 13 frutos por penca”, comemora.

 

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